segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Eu sei, parece importante ficar em silêncio.

principalmente eu, que não estou sempre disposta a me deixar conhecer por outros.
Quer saber, talvez escrever nessa caixinha aqui ajude.
Eu ainda sonho com você quase todas as noites, e adoro as que você não aparece. Eu não gosto de acordar e sentir que pode estar com [em] você o que falta em mim.
É saudosismo olhar pra trás, relembrar momentos que já se foram há tanto tempo, e focar somente as coisas boas; ainda assim é tão inevitável...
Inevitável também porque aconteceram muitas coisas boas entre nós! Tantas descobertas, tantas risadas. O amadurecimento também.
Eu não mais corria e largava a mochila no chão pra te abraçar, pois sabia que seria recebida com um olhar repressor. Seus olhares repressores foram peça-chave pra tudo ter ficado escuro.
E como ficou!
E eu, imediatista que só, resolvi estragar tudo. Tá bom, foram uma série de fatores em série que nos levaram a esse estado de separação. Mas prefiro lembrar assim - você do bem, eu do mal.
Contraditório? Claro que sim. Nao há o quê ou quem não o seja.
Enfim. Eu sinto falta. Sinto faltas. Muitas. Inumeráveis. E passa um filminho aqui dentro com os melhores momentos do nosso relacionamento.
Mas, "de que importa manter tantos dissabores, e mastigar pregos pra conter as dores?"
Até porque tenho plena consciência que não gosto da pessoa que você se tornou. Eu gosto do que você era, do que nós éramos. Insisto em querer guardar comigo tudo que ficou em algum lugar perdido. Só que isso tudo não existe mais.
Isso tudo não existe mais.
Isso tudo não existe mais.
Isso tudo não existe mais.
Isso tudo não existe mais.
Isso tudo não existe mais.
Isso tudo não existe mais.
Isso tudo não existe mais.
Isso tudo não existe mais.
Isso tudo não existe mais.
Pronto.
Ponto.

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