domingo, 29 de maio de 2011

I S@rau Literário via Twitter

Vai ser ótimo! Vamos todos participar!


Algumas sugestões para quem for participar, não há regras, porque o Twitter é democrático demais para isso (texto de Renan):

  • Não publique textos de terceiros: nós queremos ler sua obra, não do Caio Fernando Abreu ou do Millôr (a menos que este participe também).
  • Não divulgue blogs, sites, ou similares. Entenda isso como uma conversa durante uma declamação: não é o momento adequado para isso.
  • Não publique outra coisa que não sejam textos literários, RTs e comentários durante essas duas horas: já que você vai no sarau, está lá, acredito que os outros assuntos possam ser adiados.
  • E por favor, divulgue e participe, o cartaz acima pode ser publicado em qualquer blog, é só copiar a imagem. O s@rau não é meu, nem do Renan, nem da Giselle, é nosso.
  • Não se esqueça da data, horário e o principal a hashtag: #sarauletras365
Dúvidas, críticas ou sugestões:
rop.renan@hotmail.com ou @renanrop
dani.s.freitas@gmail.com ou @Daniele_SF
gisellezamboni@uol.com.br ou @gisellezamboni

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Estive sumida, desaparecida, desencontrada. Estive trancada em mim, para mim, sobre mim, sobre tudo, sobretudo. Andei, observei, aprendi. Aprendi que A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. E que, Quando se vê, já são seis horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado...(*)
Então, após dificilmente digerir tudo isso fui subitamente atropelada por uma vontade louca de viver de outro jeito. Com menos amarras, menos freios, mais planos para o presente. Mais choro, mais riso. Mais, muito mais. Enfretar os perigos com as mãos geladas, o estômago embrulhado e a cabeça a mil. Atender o telefone mesmo quando acho que a notícia não é lá muito a que espero, e após tal confirmação, me alegrar muito por ter atendido e por ter sido produtivo. Viver assim, sem tragicizar antes de que tenha acontecido. Viver numa espécie de "Let it be" enérgica, sentimental, e com valor.

(*) O tempo, Mário Quintana.