domingo, 18 de agosto de 2013

O amor é um delírio
é um domingo que acaba
uma ilusão camuflada
um sonho descompensado.

Um sonho
que dorme e acorda incessantemente.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Do fundo do baú

Estou bem no meio de uma mudança de uma casa para um apartamento. E, nesse clima de arrumação e economia de espaço na nova morada, passei a tarde mexendo e remexendo nos meus cadernos de toda a época escolar, e nos meus textos e livros da faculdade. Foi aí que eu encontrei uma série de textos e poemas que eu escrevi durante as aulas de literatura no auge dos meus 10 anos de idade, e fiquei muito emocionada. Não me lembrava de tê-los escrito, mas a essência e o fio de pensamento ainda são os mesmos que tenho hoje. Uma curiosidade é que encontrei, em quase todos os poemas, as palavras "fazendo o que me convém". Nem pretendo entender isso, rs! Enfim, aqui vão os dois que mais gostei:

LIBERDADE

I
A liberdade ainda não raiou,
mas aos poucos se acabou.
Queremos direito de igualdade,
para que cheguebem depressa a liberdade.

II
Liberdade não é só
correr, brincar, poder estudar.
Liberdade é também saber a verdade
e  viver com dignidade.

III
Liberdade é poder ser sábio
e às vezes hábil
quando precisar.

IV
Liberdade é viver bem,
e fazer o que nos convém.

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NARRAÇÃO

Quando eu crescer
eu quero ser
alguém que semeie a paz
alguém que fala e faz

II
Mas se eu não puder
esteja onde estiver
vou tentar viver bem
fazendo o que me convém.