domingo, 30 de agosto de 2009

Um dia na vida. Outro fósforo, outro sol.

Não existe nada vivo/Dentro desse quarto; apesar de eu estar aqui, é como se o mundo que eu tanto quero estivesse invisível a meus olhos. Então Todo dia eu pego o medo/Meço, mato e guardo; de que importa né? não posso me prender aos meus medos, mas nem por isso eles deixam de existir. Num cansaço calmo de sobreviver é que tento alcançar essa artimanha que é sobre-viver. Um dia na vida vale pra comemorar/O nosso encontro em nenhum lugar, e também a tolice que, por acaso, toma conta dos meus pensamentos e me faz acreditar que tá tudo indo muito mal, e que esse encontro é realmente uma bobagem que não sai do plano das idéias!

PRA QUE ESCREVER POESIAS NO PAPEL HIGIÊNICO E DEPOIS SE LIMPAR COM AS TRISTEZAS DE SEMPRE? Pra que? Por que insisto nisso? Mesmo sabendo que estarei me limpando com as tristezas de sempre, não consigo parar de escrever poesias no papel higiênico! Apesar disso, continuo tentando, talvez algum dia as minhas 'poesias' não irão para a 'lixeira', ou quem sabe eu me limpe com as alegrias que escrever.

Um dia na vida/Outro fósforo, outro sol, e daí por diante. Está sendo impossível controlar as mudanças, o que se tornou ótimo! Tenho deixado meu complexo de auto-sabotagem esquecido ali no canto... "A vida é um piscar de olhos/E o amor, um alô e um tchau". Talvez eu deva viver mais esse clichê de 'aproveitar a vida', pois Um dia na vida passa de carona na esquina/UM DIA NA VIDA VALE QUALQUER TENTATIVA!


Por Eu, Cazuza e Maurício de Barros.